29 de mai. de 2010
noite de histórias
lá na Galeria do Livro quinta-feira passada .... foi quase assim ... contamos ...
1- la llorona
2- sinhá e a cachorrinha
3- pele de foca
4- o urso de meia-lua
5- mulher esqueleto
as saias bordadas acabaram não sendo fotografadas ...trago-as mais adiante
26 de mai. de 2010
arte de desfiar II - a eternidade
esses foram os últimos bordados em panos desfiados que fotografei em Ipiaú. a sua grandeza consiste exatamente na paciência de contar as linhas , geralmente de forma simétrica, cortá-las e depois cozê-las nos mais variados desenhos e formas.
lá no sul da Bahia chamam "bainha aberta", e as velhas senhoras, quase todas, ainda fazem.
durante muito tempo eu tive "quase" medo em aprender, pois não imaginava que teria essa paciência em contar linhas ... mas esse tempo simétrico sempre ensina.
a senhora que fez esses borbados ainda está por lá, e todas as tardes ela senta na sua cadeira para bordar. lentamente vai cozendo o que parece ser interminável, mas que na verdade é eterno ...
24 de mai. de 2010
la llorona
... e tomada por uma raiva e CIÚME incontroláveis, ela leva os seus dois filhos para a margem do rio, e os joga. Não se passou nem mesmo um segundo para que se arrependesse do que fizera e se jogasse, também, no rio à procura dos filhos, mas a correnteza era forte.
( ...)
há quem diga que ela ainda vaga nas noites escuras pelas margens dos rios à procura de seus filhos, para que enfim possa descansar.
22 de mai. de 2010
19 de mai. de 2010
17 de mai. de 2010
mais ciúme
Como ciumento sofro quatro vezes: porque me reprovo por sê-lo, porque temo que meu ciúme machuque o outro, porque me deixo dominar por uma banalidade; sofro por ser excluído, por ser agressivo, por ser louco e por ser comum.
Roland Barthes
15 de mai. de 2010
quem tem medo do ciúme?
do circo, uma pausa para o ciúme.
há dias bordando corações vermelhos que serão pendurados em uma coletiva de ilustrações :
O Ciúme Ilustrado será o nome da exposição.
onde não puderes amar, não te demores
10 de mai. de 2010
o livro
esse é o livro (quase cordel) que acompanha a exposição.
tiragem de 500 exemplares numerados.
25 fotografias. dimensão 10 x 15 cm
estão à venda pelo e-mail: movicontinuo@gmail.com
7 de mai. de 2010
O grande pequeno circo
onde não há jardim as flores nascem de investimentos secretos
o dia começou carimbando os livrinhos que ficaram lindos ... finalmente a abertura da exposição, onde tudo começa. Viviane e Nadia ja acostumando suas crias , desde a barriga, ao circo.
2 de mai. de 2010
Circo Estaner
CIRCO ESTANER, UM GRANDE PERQUENO CIRCO
Por: FLAVIA BOMFIM
Entre novembro de 2005 e janeiro de 2006, entre Capim Grosso e Senhor do Bomfim, passando pelas cidades de Ponto Novo e Filadélfia, a fotógrafa Flávia Bomfim acompanhou e fotografou o cotidiano do Circo Estaner, no picadeiro e fora dele.
A relação que começa como espectadora, com o tempo vai se transformando em algo mais próximo, e assim a fotógrafa pôde participar do dia a dia dessa família circense registrando momentos que representam a rotina de uma pequena trupe circense, composta majoritariamente por membros de uma mesma família.
A idéia de construir uma narrativa sobre a realidade do circo no interior da Bahia foi provocada pela simplicidade e pela graça desse circo, pelas histórias dos lugares por onde passaram, que marcam o cotidiano de quem faz e mantém viva essa arte milenar. No entanto ao lado da graça, as imagens mostram também a precariedade e a dificuldade dos pequenos circos que ainda vagam e resistem pelo interior da Bahia e do Brasil.
A magia e a realidade do circo será mostrada através de 26 imagens coloridas, ampliadas a partir de negativos. Acompanhando o lançamento da exposição será apresentado um pequeno livro com as fotografias que integram o trabalho. Essa exposição é o fragmento de um projeto em andamento, que objetiva mostrar e discutir de forma mais ampla a situação dos pequenos circos famílias.
A exposição “Circo Estaner, um pequeno grande circo”, é a primeira exposição fotográfica de Flávia Bomfim. Resultado da itinerância com o Circo Estaner por essas cidades do sertão baiano, Flávia nos mostra que além de todo modismo da arte circense nas capitais, ao contrário de toda a visibilidade dos grandes e poucos Circos, e seus espetáculos grandiosos, a genuína e simples arte circense, essa que marcou a vida de muitas gerações mundo afora, persiste, mas sobretudo, reclama atenção e apoio. Assim, o trabalho fotográfico de Flávia Bomfim reúne e sintetiza o papel da arte de fotografar, comunicando e propondo algo diferente, ou seja, resgatar a atenção do olhar para aquilo que é parte da nossa história e que não deve sucumbir.
Contato: (71) 92293976
(71) 3611-6953 (71)3116-81121 de mai. de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)